Magistral_estratega a 1 de Outubro de 2010 às 22:19
Como já disse no blogue saudeeportugal... A grande falha da investigação actual, e esse problema é mais acentuado entre os enfermeiros, é que se não é redundante é um pro forma para currículo.

A exigência de um estudo de investigação é gigante, isto se pretender ser útil e fiável, o que não se torna fácil face às dificuldade financeiras da profissão e/ou falta de tempo e ... da falta de preparação para executar trabalhos deste tipo...

Falou e bem de benchmarking... Eu não faço ideia de quais as práticas seguidas , por ex, no HGSA, bem próximo aqui do HSJ, e da avaliação das mesmas...

Por vezes já ficaria satisfeito se as recomendações clínicas de há 2 anos fossem aplicadas quanto mais as actuais... E porque tal não é real? Falta de divulgação? Interesse? Inexistência de benchmarking?

Uma boa forma de promover a investigação e aplicar a melhor evidência nos cuidados é saber o que existe... De uma forma organizada...

Tal papel corresponde às atribuições da DGS mas esta é até ineficaz em divulgar as práticas médicas quanto mais as de enfermagem...

Por isso propunha, a quem tem meios para isso, criar uma estrutura que agregasse trabalhos já desenvolvidos ou em desenvolvimento por enfermeiros... Assim tornar-se-ia mais fácil divulgar informação científica feita por enfermeiros.

Depois quando fazemos investigação devemos perguntar-nos... Para que serve? Pode ser aplicada? Qual o seu custo de implementação? Qual a relação custo/benefício?

Sem isto estamos condenados a formalismos académicos... sem efeito prático...

A propósito... Muito relevante este estudo... Aparentemente simples mas com interesse inegável... Boa pesquisa ;)

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