No que toca às úlceras venosas e os respectivos tratamentos, a Medscape publicou um estudo cujo objectivo seria obter uma correlação entre a eficácia do emprego de hidrocolóides, comparativamente ao uso de qualquer outro tipo de material de penso.
O resultado? A resolução de uma úlcera venosa não depende do produto, mas sim da compressão que é exercida sobre a perna, pelo que se preconiza o uso dos produtos atendendo ao seu valor de mercado.
Retirado do site da Medscape (http://www.medscape.com/viewarticle/563264):
Are Hydrocolloids any Better Than Other Dressings for Healing Venous Stasis Ulcers?
Palfreyman S, Nelson EA, Michaels JA
BMJ. 2007 Aug 4;335:244
Summary
The authors reviewed 42 randomized controlled trials to determine the most effective type of dressing for the management of venous stasis ulcers of the lower extremity. Several dressing types were included in the study: hydrocolloids, foams, alginate, and hydrofoil, with the focus on comparisons between hydrocolloids and others. All dressings were evaluated after being placed under a compression bandage. The study failed to find any difference in healing rates among the various dressing types, including hydrocolloids (RR = 1.02, 95% CI = 0.83-1.28).
Viewpoint
Various types of dressings have been recommended for lower-extremity venous stasis ulcers, which are vexing, troublesome lesions. This large meta-analysis updates an earlier one and does not find any particular type of dressing to be superior to another. External compression appears to be an important component of the treatment, with the underlying type of dressing being less significant. Cost, then, should be a major consideration in the choice of dressing.
Apesar de só 42 dos 234 doentes terem preenchido os critérios para o estudo (uma amostra significativamente baixa para a dimensão do trabalho em questão), a conclusão vai de encontro ao que se verifica na literatura. Do artigo realizado pela Enfermeira Kátia Augusto Furtado do Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil de Lisboa (2003), alojado no site do GAIF, retirei o excerto seguinte:
URL: http://www.gaif.net/ulceraperna.pdf